28 julho, 2008

o que dizer?

e se eu disser que não é verdade, é mentira!
é mentira porque não é verdadeiro, ou é mentira porque digo que não é verdade?
interpretações...
interpretar ações...
subjetividade?
subjetivo à idade?
e se eu disser que é verdade?
quem irá desdizer?
qual o seu ponto de vista?
seu ponto com certeza diverge do meu,
nossas verdades são relativas...
nossas mentiras também!

17 julho, 2008

uma merda só

o mundo é um bosta.
as pessoas são imbecis.
as coisas que fazemos não valem merda nenhuma para nós, só enriquece os que já tem.
os que não tem, acham lindo quem tem e querem imitar. ficam se importando com as coisas mais fúteis da vida, ao invés de lutar contra a exploração que sofrem. riem como hienas retardadas para agradar o cliente que nunca está satisfeito.
mas vamos rir do que minha gente?
vivemos para ficar limpando essa cagada onde nos meteram.
eu não estou falando com você burguês de merda também, você nem entende o que quero dizer, porque é a sua merda que desce para a minha classe.

o mundo é hipócrita, que ser consciente pode ser feliz aqui???
inventaram tantos códigos pra que? pra quem?
o mal do mundo humano são as cifras que as coisas carregam na testa, já era triste com os objetos, agora é mais com os prórpio humanos. as bestas humanas. bicho disfarçado de gente, bicho adornado, engomado, vixii.

nós somos todos ridículos, engordamos a pança murcha dos magnatas do joquei club e nos refescamos com um gole de merda de coca-cola, um refrigerante de merda, é tudo uma merda só, porque o sistema é uma merda.

CHEGA, VOU EMBORA PARA PASSARGÁDA, pelo menos lá nada existe, o triste daqui é que o mundo é real.

12 julho, 2008

coisas que passam...

duzentos anos se passaram desde aquele fato.
hoje é aniversário de alguém até então no anonimato.
milhões de pensamentos já habitaram meu internato.
milhares de vezes eu disse muito obrigado.

eis que um dia surgirá um novo ingrediente no velho prato.
e todos os sonhos terão escritos correlatos.
e todos os nãos já não soarão mais ingratos,
e todos os ecos transpassarão o abstrato.

aguardeis pois o momento exato,
há que observar a natureza do ato,
para compreender a grandeza do que será transformado!